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Ciclo de Encontros - Competências Sociais

Como técnicos responsáveis pelo acompanhamento de crianças e jovens com dificuldades nas áreas da comunicação e da relação, por vezes torna-se complicado explicar o por quê do enorme significado que atribuímos ao desenvolvimento das competências sociais.

A verdade é que o modelo educativo actual empurra-nos para uma sobrevalorização dos resultados nas competências académicas “puras”, fazendo com que o ano lectivo seja uma verdadeira corrida contra o tempo, atrás de testes, fichas e trabalhos de casa.
No entanto, é bom que não percamos de vista o objectivo final da nossa intervenção, ajudar o sujeito no seu desenvolvimento global e harmonioso, desenvolvimento este que lhe permitirá, em última instância, responder o melhor possível às exigências colocadas no âmbito do programa escolar.
Sabemos que, num percurso normal do desenvolvimento, existem milhares de aprendizagens que vão sendo feitas ao ritmo das nossas vivências e que, ajudando-nos a progressivamente compreender o mundo e situarmo-nos nele, servem de base para as aprendizagens formais nos bancos da escola.
É assim com as competências necessárias à interpretação de textos, que nada mais é do que um nível superior da interpretação dos outros, ou com o cálculo, que põe em causa a nossa capacidade para lidar com o ganho e a perda nas aprendizagens precoces, quando os sinais de mais e de menos ainda nada significam para nós.
Se o alcançar do bem-estar do sujeito na sua vida quotidiana não fosse já o suficiente para defendermos o trabalho na área das competências sociais como fundamental para um desenvolvimento pleno, então a necessidade do mesmo poderia ser justificada como essencial para a criação de uma série de construtos que condicionam o sucesso académico e mesmo profissional do mesmo.
A importância do tema discutido a 16 de Junho prende-se, portanto, não apenas com aquilo que é adequado ou não em termos de comportamento, uma vez que todas as famílias o sabem melhor do que nós, mas mais com que estilo de pensamento é que dá origem a esses comportamentos, e que abordagem e estratégias podemos utilizar para que o trabalho nesta área faça sentido, deixando de ser um simples treino de habilidades e passando a ser parte do desenvolvimento da pessoa.

Quem Somos

A APSA – Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), sem fins lucrativos, que nasceu em Lisboa, a 7 de Novembro de 2003, por vontade de um grupo de pais. Assumimos como Missão: Promover o apoio e a integração social das pessoas com Síndrome de Asperger (SA), favorecendo as condições para uma vida autónoma e mais digna.

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